quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Predador de Loucos 

Porto naufrago, 
Seguro para quem afoga.
Repouso das sombras 
que respiram restos da realidade.

Predador de Loucos
Caçador em maré alta,
Homicida no abismo mental
Onde o pulso é a faca,
e o destino dos seus escreve em areia e água.
Ela boía, ébria, delirante.
acometida pela doença que corta a garganta,
infecção que diluí o grito.
Seu sangue dolorido, ferido.
Os pedaços de suas lembranças lançava em notas.
Hoje somente o silêncio a conforta.


Não desejaria ficar sozinho 
enquanto descobre os destroços nesta praia...
Um certo porta jóias de gavetas quebradas
Morada da boneca desalmada
Bordados e laços
A bela atriz oposta ao cenário
Estátuas de homens pútridos
Espadas cravadas no peito
Eco do riso dos inimigos 
pelo golpe certeiro.
Reunião dos ofertados a Poseidon.

Predador de Loucos
Tinge de morfina a veia das ilusões
 Alucionógeno em seus olhos
Vendo que a morte é o interior da Vida

Predador dos Loucos
Traga a caixa de dois locus
Acomode a loucura e os sonhos
Sem flores ou coroas 
Todos não passam de formas fragmentadas
Uma realidade inventada
Formas da existência dos dias.

 (Britva Grazni)

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