O cheiro do meu amor
inebriando o eu meu
Que hoje se perde e se
faz seu
Hipnotizando e
transpassando o tempo e o amar.
Esse perfume tão seu,
que penetra o que há de tão meu
Que inunda o que há de
nosso
E me faz mergulhar no
que nos aguarda
Parte certa do possível
que nos espera.
Persigo-te de outrora
Entre as rasuras dos
equívocos meus e medos seus
Pendências de um tempo
morto
Essência desperdiçada
com amores tolos
Incapazes de bloquear
o ecoar, nas ondas díspares de quem somos
O vibrar das almas em
corpos suados, desposadas ao luar.
Ressoaremos em quem
nos ambiciona
Florecendo,
desaguando, compondo oceanos
Amando entre traços
imperfeitos
Entre oscilações de
tons e cores primárias
Entre o grito e o
silêncio
Poesia e prosa,
compostas por penas arrancadas pelo frio da noite
Em meio à revoada rumo
ao horizonte,
distante da aridez que há, quando você não
está aqui
Restando ao meu
alcance apenas teu perfume em uma camiseta velha
E o aconchego que ele
me dá, até o momento em que seu abraço se fará, novamente, meu lar
8 de Março de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O que esta mensagem despertou em você?